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segunda-feira, 2 de março de 2015

ENTREVISTA - DANILO MÜLLER(BANDA: OUTLANDERS)

Boa tarde headbangers, espero que todos vocês estejam bem nesse dia calorento. Bom a entrevista vai ser um pouco diferente das demais que o blog já publicou, dessa vez é entrevista com um membro de uma banda específica. O entrevistado é o Danilo Müller, baterista da banda OUTLANDERS.


Gods of Metal: Olá Danilo tudo bom? Nós do blog Gods of Metal esperamos que sim, bom essa entrevista será para um membro específico da banda OUTLANDERS. Queria que primeiramente nos contasse como foi a sua entrada na música.

Fala galera da Gods of Metal! Tudo beleza pura! Espero que com vocês também!

Comecei na música em 1996. Eu não era uma criança muito sociável, detestava pessoas e gostava de ficar no meu canto, fazendo as minhas paradas... Entretanto, eu era hiperativo... Se não cismava de jogar futebol dentro de um apartamento, ficava correndo, gritando, escrevendo na parede... Aí, em 1995, os Mamonas Assassinas despontavam e estouravam e eu virava fã fervoroso do quinteto... Me espelhava no Sérgio Reoli porque ele ficava no fundo, na bateria, e não interagia com a galera e com a banda como os outros Mamonas hahahahahahaha... Aí comecei a imitá-lo. Peguei gosto por batucar móveis, mesas, sofá, aonde tivesse um canto para eu batucar... O que acabou fazendo meu pai me dar minha primeira bateria, de aniversário, no ano seguinte (uma bateria infantil de plástico, porque ele estava de saco cheio de ouvir minha mãe reclamar de colheres de pau quebradas, garfos, talheres e objetos deixando marcas de pancadas nas mesas, cadeiras, sofá...). Foi amor a primeira vista, continuei batucando, aprendi sozinho e hoje estou aí...

GOM: Faz quantos anos que você está tocando juntamente ao OUTLANDERS?

Entrei em Maio de 2012 a convite do antigo baixista, que já havia tocado comigo em uma banda, a Sakramento.

GOM: Por que escolher um instrumento de percussão, no seu caso a bateria, ao invés de um instrumento de cordas?

Eu não escolhi a bateria, ela que me escolheu hahahahahahahaha... E também porque sou pequenino, tenho as mãos pequenas (tenho 1,60m) e nunca tive muita “desenvoltura” com instrumentos de corda...

GOM: Além da bateria, tem algum instrumento que mais te chama à atenção?

Piano. Ainda vou aprender a tocar.

GOM: A cena heavy metal brasileira tem crescido muito e eu vejo cada vez mais bandas que ficam presas a estilos de outras décadas, qual a sua opinião em relação a isso?

As bandas de hoje tiveram ótimos “professores”. O pior problema é ao invés de ABSORVEREM o “conhecimento” recebido, quererem imitar seus mestres... Vejo que apesar de ter muita banda boa na cena, falta um pouco de criatividade, originalidade... Galera quer “reviver o metal sujo e mal tocado dos anos 80”... Acho bacana, gosto é gosto, mas antigamente os recursos eram BEM diferentes do que temos hoje e muitas bandas tinham um som “seco e sujo” porque era a única coisa que eles TINHAM na época. Vemos bandas como Tankard, Overkill, etc. que no começo das carreiras faziam som secão, sujão, mas que hoje têm sonoridade evoluída, modernizada... Eu ouço Armorist do Overkill e ouço uma música do começo da carreira dos caras, as vezes custo a acreditar que estou ouvindo a mesma banda.

GOM: Quais são suas influências?

A primeira foi o Sérgio Reoli mesmo (R.I.P.). Sem ele nem teria começado a tocar batera e seria uma criança “problemática” e hiperativa hahahahahaha... Mas depois fui refinando meus gostos e hoje citaria Neil Peart, Nicko McBrain, John Bonham, Amílcar Christófaro, Keith Moon, Alex Rüdinger, Cobus Potgieter, Marky Ramone, Alex Van Halen, Phil Rudd, Alexandre Brito, entre outros...

GOM: Esse ano de 2015, a OUTLANDERS pretende lançar o primeiro CD, de forma independente, com 10 faixas. Como está a sua expectativa para esse acontecimento?

Estamos indo devagar, passo a passo, sem muito alarde porque nossa intenção é lançar um play extremamente brutal. Estamos trabalhando e lapidando nossas faixas, a expectativa é cada vez melhor, a banda está num entrosamento ótimo e podem ter certeza que quando esse play sair, negada vai se tacar na parede de tanto bater cabeça.

GOM: Gostaria de agradecer o tempo cedido para a entrevista e deixo esse espaço reservado para que você deixe alguma mensagem para o público!

Eu que agradeço a galera do GOM pela oportunidade e pelo espaço cedido e desejo muito sucesso a vocês! Para a galera, só digo para libertarem-se do que manipula e aliena, lutarem pelos seus sonhos, ignorarem quem tenta atrasar lado e sempre andarem para frente, de cabeça erguida, aguentando as porradas da vida! Rock and roll na veia, Metal no sangue e porrada na orelha! Save your beers, the Outlanders are here!

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