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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ENTREVISTA COM TORTURE SQUAD

                             
                       (Crédito: Banda/Divulgação)




A entrevista de hoje é com a banda Torture Squad, umas das mais importantes do Thrash/Death Metal do Brasil, a banda evoluiu muito musicalmente e na perseverança, atualmente a banda está em turnê do CD AEquilibrium(2010)!!


Gui Campanelli: Qual foi o objetivo de criar o Torture Squad? Qual a formação atual?

Castor: A banda foi criada no começo dos anos noventa com o objetivo de mostrar nosso som fazendo o que mais gostamos de fazer: tocar Metal!
A formação atual conta com: Vitor Rodrigues (vocal), André Evaristo (guitarra), Castor (baixo) e Amilcar Christofaro (bateria).

Amilcar Christófaro:  Quando eu entrei na banda ela já existia, mas eu acredito que o propósito do Cristiano em montá-la era simplesmente de fazer um som, tocar o metal que gosta compondo suas próprias músicas e se divertir.

Gui Campanelli: O Torture Squad tem uma formação ideal?

Castor: A atual

André Evaristo: Acho todas incrivelmente boas e adoro a primeira com Cristiano Fusco, mas a ideal, sou suspeito pra falar (risos), mas esta sem duvidas.

AC – Gosto de todas e bastante da atual.


Gui Campanelli: Quais eram os conceitos da banda antigamente? E se houve alguma alteração nos conceitos?

Castor: Nosso conceito é sempre fazer metal e trabalhar o maximo para atingir os nossos objetivos e continua sendo assim ate os dias de hoje.

AC – O conceito musical é tocar o que a gente curte e o conceito lírico fazer letras de assuntos que achamos pertinentes. Isso vai desde coisas que gostamos como livros, filmes até merdas que acontecem no mundo hoje em dia. Os conceitos não mudaram, na verdade eles vão enriquecendo, pois com o tempo a gente vai adquirindo mais e mais informações, então as letras vão ficando cada vez mais legais também, tipo tendo algo a dizer.

Gui Campanelli: Como a banda enxerga o cenário do metal extremo no Brasil?

Castor: Tem muitas bandas boas de norte a sul do Brasil, mas o problema e que ainda faltam pessoas profissionais investindo e trabalhando na nossa cena.

AE: Muitas bandas e um publico muito grande, mas falta um pouco mais de organização. Felizmente temos visto nos últimos anos as pessoas tentando se profissionalizar e fazer a coisa acontecer como se deve.

AC – Várias bandas tocando dentro e fora do país sem esperar as coisas cairem do céu, se virando do jeito que dá para tocar, e isso que faz a nossa cena ser uma das mais guerreiras do mundo.

Gui Campanelli: Preconceito em relação às temáticas das letras existe? Por quê?

Castor: Não, não temos nenhum tipo de preconceito, acho que cada um tem que ser livre pra expressar o que quiser na sua musica e letra.

AE: Pelo contrario, sempre notei grande apreço do publico pelos temas abordados nos discos do Torture Squad. E note que cada album trata de assuntos bem diferentes, apesar da abordagem ser sempre visceral.

AC – Eu realmente não gosto da temática white metal. Nada contra acreditar em Deus, só acho que não tem absolutamente nada a ver cantar algo do bem com a voz do Belzebu (risos).Por isso que a temática satanista pra mim não pega nada e tá tudo certo, até pq o Satanismo tem a ver com o rock, veio para transgredir, é tipo uma religao que veio para bater de frente com o que todos pensam, e o blues, o rock e o metal é exatamente isso. E só pra deixar claro, eu não sou satanista não hein (risos).

Gui Campanelli: Ao longo dos anos a banda teve uma enorme evolução, musicalmente falando, essa evolução levou vocês a terem um reconhecimento maior do que antigamente?

Castor: Acho que o reconhecimento vem, alem da evolução musical, da perseverança no trabalho.

AE: Com o tempo, o nome da banda vai se consolidando normalmente com o trabalho constante e dedicado. Ainda vejo o TS como fan e acho impressionante como a banda sempre cresce, tanto em relação ao publico quanto em relação a qualidade das musicas e da competência de seus membros. Sinto-me honrado e orgulhoso de fazer parte disso tudo.

AC – Voce em contato com o seu instrumento anos e anos, tocando e compondo o tipo de música que você gosta, não dando a mínima para coisas materiais e para o que os outros vão pensar, se você não evoluir no seu instrumento, para e vai ter outra função, pois definitivamente você não nasceu para isso. A evolução me parece ser um caminho natural ,pois quanto mais você se intera no seu instrumento, além de criar uma particularidade com o seu instrumento, mais rica fica a sua música, ou seja, bom em todos os sentidos.

Gui Campanelli: Os membros do Torture Squad tem algum projeto paralelo? Se tiver, poderia nos contar?

AE: Toco guitarra no Sounder, voz e guitarra no Magister Ludi e algumas bandas covers em São Paulo. Existem também planos para projetos de musica instrumental e vocal a cappella, mas para 2012 ou 2013 apenas.

AC – Eu faço uns tributos ao Dio e ao Metallica em São Paulo quando as agendas com o TS batem, e dou aulas na Escola de bateria Bateras Beat.

Gui Campanelli: Quais bandas influenciam o Torture Squad?

Castor: São Muitas que vão do mais brutal Death Metal ate o mais puro Blues, a lista e bem grande!

AE: Malevolent Creation, Dream Theater, Iron Maiden, Morbid Angel, Kreator, Judas Priest, Sepultura, Death, Black Sabbath… A lista parece nao ter fim!


Gui Campanelli: Atualmente a banda está em turnê do álbum AEquilibrium, podem falar para os leitores um pouco sobre essa turnê?

Castor: Estamos agora fazendo a turnê européia agora abrangendo 12 paises tocando em clubes e festivais como o Wacken Open Air.
Essa turnê começou no final de julho e vai ate final de outubro.
Em novembro e dezembro temos show no Brasil também sendo agendados.

AE: A turnê começou em 2010 e tocamos praticamente no Brasil todo. A partir de agora serão três meses de muito trampo em prol do metal brazuca em terras européias. Mesmo de volta pra casa devemos continuar a tour ate o primeiro semestre do ano que vem.

AC – Estamos no começo ainda, Agosto foram festivais com alguns days off, e a partir do dia 1 de setembro que o bicho vai pegar...Por isso que rolou de tocar com o Sepultura alguns shows e depois voltar para a nossa tour de novo.

Gui Campanelli: Quais mídias sociais (facebook, orkut, myspace, entre outras) que a banda possui?

Castor: Vou divulgar aqui, links para redes sociais da banda:
Gui Campanelli: Uma mensagem para os seus fãs e os que ainda não são fãs?

Castor: Continuem sempre apoiando as bandas que estão trabalhando verdadeiramente e muito obrigado por vocês ajudarem o Torture Squad na estrada!

AE: Vão aos shows e comprem o material oficial das bandas que vocês curtem. Essa e a única forma de fazer com que a cena possa crescer. Abraço a todos.

AC – Metal na cabeça!

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