Páginas

Visualizações de página

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Entrevista com Hocnis


Tive a oportunidade de conversar com Igor Pödrão e Luiz Toledo, guitarra e bateria respectivamente, na entrevista eles comentam sobre as dificuldades de se manter uma banda no cenário nacional, o EP ao vivo “Demential Live” e muito mais! Confiram abaixo.

Gods Of Metal: Fala banda Hocnis, sabemos que não é de hoje quem vem fazendo sucesso por onde passam, mostram realmente que tem potencial para abater com bandas gringas, contem como surgiu a ideia de montar a banda.

Igor Pödrão: E ai grande Gui, primeiramente muito obrigado pelo espaço!
Valeu mano, realmente o pessoal tem gostado mto das apresentações e das compilações que temos saído pelo Brasil afora e algumas coisa no exterior..tem sido muito bem recebido, isso eh mto animador.

Luiz Toledo: O nosso inicio não foi muito diferente da várias bandas, tudo começou mesmo na molecagem e na vontade de “copiar” os nossos ídolos no meio musical. Só que a coisa foi ficando mais séria e com as mudanças de formação veio à necessidade de encarar a coisa de uma forma mais profissional e com maior qualidade. Cada integrante que passou pela banda contribuiu para essa evolução até moldar o que somos hoje.

GOM: Ao longo dos tempos de existência de banda qual foi a dificuldade de se manter no cenário?

Igor Pödrão: Tocávamos metal, por gostar mesmo, mas não tínhamos ambição, até porque eu não achava a banda boa hehe, éramos muito pouco habilidosos, mas muito rápidos e pesados, mas com o tempo fomos cada vez mais nos preocupando nas composições e sempre recebendo boas criticas nos shows, e depois de um tempo com a banda parada, vimos que podíamos ser muito mais que uma banda de bairro, e resolvemos fazer a coisa ficar seria e buscar de vez nosso espaço! Foi e está sendo foda, devido a muitos fatores, como grana, espaço, produtores e bandas que não ajudam muito, mas estamos aí sempre fortes, pois queremos demais crescer como banda, como pessoa e como amigos que somos. Fico muito feliz por tudo, pois os resultados estão aparecendo com uma velocidade incrível a cada dia que passa, pois o publico e mídias especializadas (posso citar vcs como exemplo) têm gostado do trabalho e isso nos anima demais.

Luiz Toledo: Acreditamos que a maior dificuldade não só do Hocnis mas de uma grande maioria é a falta de apoio de produtores de eventos, a escassez de casas de show principalmente em BH. A cada ano que passa a coisa só piora.

GOM: Qual é temática de vocês? Como a influência afetam as pessoas que leem a letra?

Igor Pödrão: O  assunto que sempre curtimos em retratar é protesto, morte e coisas do cotidiano de qualquer ser humano, a ignorância humana perante os fatos sobre política entre outras coisas.
Os integrantes têm vários pontos particulares, quando se fala de gosto musical. Eu e Luiz Toledo (baterista) curtimos muito jazz e blues e procuramos mesclar isso em nosso estilo, o que tem entrado nas novas composições discretamente; o Canabrava (baixista) já tem uma paixão com Metal mais ‘breakdown’; o Carlos (vocalista) tem um lado mais Black Metal Sinfônico e assim vamos lapidando o som. Mas a temática, por incrível que pareça, é quase o mesmo gosto de todos: protesto político e social. Tem corrupção em tudo! Logo é algo que estamos sempre revoltados e sempre tem assunto pra tratar. Acaba que sai de forma natural o assunto, quando começamos a escrever.

GOM: Comentem brevemente sobre a discografia da banda. Tem algum favorito ou sempre esperam lançar novos materiais para realizar a comparação com cada álbum?

Igor Pödrão: Bom, até então saíram 2 singles, e o full ainda não saiu oficialmente devido a alguns fatores, um deles é interesse de gravadora, então melhor esperar a hora certa!
Sobre os single, tem o Demo(niac) que considero nosso filho e o Demential Live, que tem algumas curiosidades, por se tratar de um single, ao vivo.

GOM: Nesse ano de 2012 a banda lançou o Live EP “Demential Live” comentem sobre o processo da concepção desse álbum.

Luiz Toledo: A idéia de lançar o Demential Live veio a partir de gravações de alguns shows que havíamos feito e a partir destas gravações chegamos à conclusão que tínhamos um material de qualidade e a partir disso decidimos lançar em forma de EP, sendo que a música Demential Washing é uma musica inédita que não fará parte do primeiro full-length da banda. Faz parte do EP também o cover de Dethroned Emperor do grande Celtic Frost e Pigs of Hell.
Aproveitem e baixem o single gratuitamente em nosso myspace.

GOM: Ainda nesse ano pretendem lançar algo novo ou ainda não tem data para o lançamento?

Igor Pödrão: Tinhamos tudo certo para o lançamento do debut, porem, surgiu interesse de uma gravadora, onde está rolando a enquete sobre o lançamento, então pode mesmo sair um álbum ou ate mesmo um split por essa gravadora, mas no começo de 2013, devido a isso adiamos o lançamento do material que seria lançado em setembro.

GOM: No cenário nacional de quando a banda foi formada em 2002 o que se pode dizer que melhorou ou piorou daquele ano para os dias atuais?

Luiz Toledo: De certa forma a divulgação em si das bandas se tornou algo mais acessível com a chegada da internet, mas por outro lado a internet causou a queda de vendas de CDs devido a pirataria. Se ficou ruim para as bandas grandes com gravadoras e etc, ficou muito pior para as bandas underground vender o seu material.

Igor Pödrão: O que melhorou é mesmo o acesso a tudo, e em qualquer lugar do mundo, hoje recebemos emails de pessoas da India, Bangladesh, Madagascar, lugares que achei que nunca conseguiríamos alcançar levando nosso nome, mas a parte ruim de La para Ca seria mesmo a desvalorização de material como citado e também espaço e locais para shows, que tem sido foda por aqui e por muitos outros locais.

GOM: Muitas bandas que ao invés de poder ajudar as outras ficam atacando e desprezando a banda do mesmo estilo, o que pensam sobre esse fator que prejudica muito algumas bandas? Chegará um dia que podemos ver mais união que vemos hoje?

Igor Pödrão: É delicado vc ter alguém no seu exercito que não apoia a tropa, que não rema a favor. Vejo essas pessoas e bandas como destruidoras do que elas julgam lutar. Não ajudam em nada, se não gostam de certa banda ou de certa pessoa, que não ajude, mas que não atrapalhe, se cada um cuidasse do seu, seria melhor para a cena, assim como seria melhor pro mundo, se as pessoas no geral fizessem isso. É tão difícil fazer algo tão simples hoje em dia.

Luiz Toledo: Bem, acredito que isso nunca vai melhorar... Pelo menos esse assunto aqui em BH vem desde a década de 80, brigas entre o pessoal do sepultura com o sarcófago, determinado publico que curti ou não determinadas bandas. Penso da seguinte forma: Existe espaço para todos conviverem em harmonia, mas infelizmente ainda existem pequenos grupos, algumas bandas que perdem o tempo em falar mal de uma ou outra banda. Isso é muito ruim, pois só torna o metal no Brasil desunido e quem tem a perder somos nós mesmos!

GOM: Como que está a agenda de shows da Hocnis?

Igor Pödrão: Temos uns bons festivais para participar, como tem sido divulgado, tentamos não marcar muita coisa devido a estarmos focados com lançamento do cd e também já compondo material novo e para isso necessitamos de tempo em estúdio, mas os festivais que estão marcados serão fodas por ser em cidades que ainda não fomos, depois deles só estúdio, material novo ta complexo e bem forte.

GOM: Quais são os planos futuros?

Igor Pödrão: Nosso próximo passo e fazer os shows que estão marcados e depois lançar o debut, assim como demais matérias de merchan, como camisas, e assim que possível voltar a fechar a agenda e levar o Hocnis pra destruir umas cidades e uns tímpanos por ai hehe.

GOM: Obrigado pelo tempo cedido para a entrevista, o som da banda é excelente, com estilo próprio e atitude. Gostaria que deixassem um recado para os fãs como também para quem não conhece ainda o som de vocês. 

Igor Pödrão: Nós que agradecemos o espaço, vocês tem sido muito atenciosos com o Hocnis e isso nos deixa muito felizes, muito obrigado a você Gui e a Jessica pelo apoio e parabéns ao Blog, crescendo cada dia mais. Aos que estão lendo, valeu a força de sempre onde quer que estejam, e se unam, e vamos fortalecer a cena com união e não com balela e papo furado!

Luiz Toledo: Agradecemos ao GOM por todo apoio cedido ao HOCNIS, continuem sempre assim apoiando o metal nacional. Aos Fãs deixamos a dica: Valorizem as bandas de sua cidade, somente assim a cena underground se fortalecerá!


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Hellsakura: Banda se apresentará dia 22 no Black Jack Rock Nights



BLACK JACK ROCK NIGHTS! apresenta dia 22 Setembro às 22H

HELLSAKURA - Transformada recentemente em quarteto com a entrada de Donida (Matanza ) na guitarra a banda divulga seu álbum ˜Bloody To Water" (Tumba Recs)!
Quarteto é formado por Cherry guitarra e vocal, Marco Donida (Matanza) na guitarra, Napalm no baixo e Pitchu na bateria.
Hellsakura site oficial

INFECÇÃO RAIVOSA - Thrash hardcore formado em 2003 , o Infecção Raivosa acaba de lançar o novo álbum "Sem Fraquesa Sem Piedade"! A banda é formada por
Claudinei Ferreira na Guitarra, André Barone na Bateria, Rafael Camelo no Vocal e Mofia no Baixo.

O Black Jack é um pub/rock situada por 20 anos da Zona Sul de SP reabre agora na Zona Norte dando continuidade aos eventos de rock,metal da cidade de SP!


BlackJack Rock Nights: Rua Manuel dos Santos Neto, 23-A - Metro Santana/ São Paulo, Brazil

Ingressos: RS15
Info: (11) 8277-9818
Email:
blackjackrocknights@gmail.com
Website:
http://www.blackjackrocknights.tk

Hellsakura: Aplicativo disponível na Apple Store e no Google Play

Já está disponível na Apple Store e no Google Play um aplicativo com conteúdo totalmente voltado para os fãs da banda Hellsakura. O aplicativo é gratuito e esta disponível para iPhone, iPod Touch e smartphones Android.



O aplicativo é bem organizado e atende as necessidades de todo fã:
·         Músicas
·         Fotos
·         Vídeos de shows e Clips
·         Biografia com links para todas as redes sociais
·         Agenda de Shows com mapa de localização para traçar rota do local em que você esta até o local do show e compartilhamento no Facebook, Twitter e Email para você convidar seus amigos.
o   A agenda de shows é bem inteligente: o aplicativo adiciona o show na própria agenda do smartphones, ou seja, você não precisa nem abrir o app para acompanhar a turnê da banda.
Tudo na palma da mão, tudo sempre no seu bolso.
Segundo os integrantes do HellSakura, "Esse aplicativo é demais! É também um novo canal de distribuição por um preço mais acessível do que os meios convencionais e com ele atingimos muito mais fãs e lugares que jamais imaginávamos.".
Além de agradar os fãs o app é excelente para exposição das marcas dos endorsements e parceiros, que podem ajudar a custear o desenvolvimento do app.



O aplicativo do HellSakura foi desenvolvido pela equipe da APP HUB (Érico Perez Neto e Thiago Godoy), se você tambem quer um aplicativo para sua banda ou saber mais informações e orçamento basta acessar http://www.apphub.com.br/bands/

Quem baixar a app e quiser ajudar a banda, não esqueça de fazer uma avaliação do aplicativo na própria loja:




iPhone/iPod:  http://goo.gl/i5zkw



Pleiades: Vocalista canta com filha do lendário B.B. King

pleiades_pressfront.jpg (695×470)
(Alberto Andrich)

No dia 11 de setembro, a vocalista Cynthia Mara, do Pleiades, foi convidada pela cantora Shirley King, filha do lendário músico BB King, para cantarem juntas em Belo Horizonte.

"Eu estava a caminho do teatro, quando me disseram que Shirley soube do meu trabalho e queria me conhecer. No primeiro momento, não acreditei que era verdade. Fiquei lisonjeada, pois, para mim, ela representa todo um movimento cultural", revela a vocalista.

Acostumada com o rock pesado do PLEIADES, Cynthia mostrou versatilidade ao interpretar o blues de forma tão marcante. Segundo ela, apesar de ser completamente apaixonada pelo rock 'n roll, não deixa de se encantar pelo blues. "Sou fã do trabalho da Shirley e do blues. Particularmente adoro Robert Johnson e cantar este clássico ao lado da Shirley foi uma enorme honra e uma energia maravilhosa." A música escolhida foi "Sweet Home Chicago".

Cynthia afirma que o evento não entrou apenas para sua história, mas para a do PLEIADES como um todo. "Foi graças ao nosso trabalho que pude conhecer Shirley pessoalmente. Trocamos histórias, contatos e até algumas melodias dentro do camarim". Ao longo de sua trajetória, a banda já dividiu o palco com vários ícones da música nacional e internacional. Deep Purple, Sepultura, Paul Di'Anno, Steppenwolf, Nightwish, Andre Matos e Velhas Virgens fazem parte de uma lista de grandes bandas com as quais o Pleiades teve o prazer de tocar.

Em paralelo, o PLEIADES segue na divulgação das novas músicas de trabalho "Pagar Pra Ver" e "O Que Te Faz Igual". As Músicas fazem parte do novo EP, lançado pelo grupo no último dia 30, e trazem letras em português. "Quando pensamos em compor letras na língua portuguesa, a ideia era fazer o que gostaríamos de ouvir aqui no Brasil. O que nos inspirava e nos fazia bater cabeça com vontade: Raimundos, Titãs, Raul, Velhas Virgens
Isso é do caralho! Tem que ter mais disso e menos musiquinhas mela cueca, falando besteirinha! Queremos mais Rock'n'Roll com atitude no Brasil! E esperamos poder fazer mais desse Rock'n'Roll por aqui", comenta a vocalista Cynthia Mara.

As novas músicas estão disponíveis para audição no Palco MP3 e no site oficial da banda, confira:
www.palcomp3.com.br/pleiades
www.pleiadesoficial.com/

Contato para shows e merchandise: arizza.produtora@gmail.com

(11) 7723-9748
(31) 8842-2330
(31) 3274-1930
Nextel - 42*12980

www.pleiadesoficial.com
www.facebook.com/pleiadesoficial
www.myspace.com/bandapleiades
www.metalmedia.com.br/pleiades

pleiades_bb_1.jpg (960×642)

Fonte: Metal Media

Panzer: Single invadindo as rádios Rock do Brasil e do mundo!

panzer_pressfront.jpg (695×466)
(Carla Santos)

Desde sua volta, e mais recente com o lançamento de seu primeiro single 'Rising', o PANZER vem reconquistando seu espaço. Prova disso é o crescente interesse das rádios e webradios em colocar o single em sua programação. Confira onde você pode curtir o novo trabalho da banda:

Radio Kiss FM: A maior rádio Rock FM de SP está tocando no playlist do programa 'Backstage', apresentado por Vitão Bonesso. No próximo domingo você poderá conferir o single acessando o site:
www.kissfm.com.br

Radio Backstage: O single entra na programação 8 vezes por dia da radio, além de estar presente também no programa Backstage.
www.radiobackstage.com

Radio Shock Box: Além de estar na programação geral da radio, o single faz parte do playlist dos programas 'Brasil Shock Box' - que vai ao ar diariamente as 15h00 e no programa 'Extreme Shock Box' que vai ao ar todos os dias as 20h00.
www.radioshockbox.com

Radio Metal Militia: Single rolando no programa 'Death Skull', apresentado por Maicon Leite, terça feira, com reprises quintas e sábados as 22h00.
www.metalmilitia.com.br

Radio Ferro e Fogo: Single no playlist da rádio comandada pelo Paulão Atitude.
www.radioaferroefogo.com

Radio Metal Friends: No playlist dessa radio de um dos maiores grupos de MetalHeads brasileiros que tem programação montada pelos próprios membros do grupo.

Radio Metal é a Lei: Single rolando no programa do apresentador Lula Mendonça, também no playlist do programa 'Hell Divine' de domingo as 19h00 e no programa 'Extreme Hell', que vai ao ar de segunda a sexta, meia noite.
www.metalealei.com

Radio Evil: Single rolou na ultima edição do programa Cine Thrash 25.
http://www.radioevil.com.br/2012/09/cine-thrash-25_11.html?zx=f01794e472532d22

Radio Audio Agression: Apresentado pelo tradicioanal locutor e parceiro da banda, Metal Mark, o single Rising rolou no playlist dessa radio situada em nova York.
www.brutalexistenceradio.com

Radio Revolta: Radio Polonesa que estreiará em breve o single em sua programação.
http://www.radiorevolta.eu

"Estamos sem palavras para comentar esse apoio enorme dado pelas rádios e pela mídia em geral! Só temos a agradecer! Vocês são incríveis!" comenta a banda através do guitarrista André Pars.

Confira o videoclipe oficial de 'Rising' aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=CkeMdfh844s

Clique no link para baixar o single: www.panzermetal.com.br

Contato para shows e merchandise: info@panzermetal.com.br

Sites Relacionados:
www.facebook.com/panzermetal
www.myspace.com/panzerbr
www.metalmedia.com.br/panzer

Fonte: Metal Media

Makinária Rock: Nova música disponível para audição

makinaria_pressfront.jpg (695×424)
(Divulgação)

Com o grupo já visitando o estúdio Shuffle periodicamente para a gravação de seu segundo disco, o MAKINÁRIA ROCK disponibiliza um áudio para a música 'Magrela'.

http://www.youtube.com/watch?v=5rfszgajI-0

O grupo pretende lançar o novo trabalho entre o final deste ano e início do ano de 2013. Paralelamente, o MAKINÁRIA ROCK prepara um DVD muito especial contendo vários momentos de sua carreira.

Lembrando que o grupo recentemente lançou seu primeiro videoclipe oficial para a música 'Valeu a Pena' presente em seu debut autointitulado. Confira:

http://www.youtube.com/watch?v=DSe3N5r5U9Q

Contato para shows e merchandise: contato@makinariarock.com.br

Sites Relacionados:
www.makinariarock.com.br
www.myspace.com/makinariarock
www.metalmedia.com.br/makinaria
www.facebook.com/bandamakinariarock

Fonte: Metal Media

Voodoo Shyne: divulgados capa e track list de debut

Voodoo Shyne - capa.jpg (584×600)

O vocalista e baixista VOODOO SHYNE divulgou a capa e track list de “Satan’s Gonna Like it”, seu primeiro álbum de estúdio. O disco foi gravado em Jaguariúna e São Paulo/SP com produção do próprio músico e Estevan Sinkovitz, mixado por Heros Trench no Mr. Som em São Paulo e masterizado por Dr Andrew Davenport (Nova Zelândia).

Track list:

01. Satan’s Gonna Like it
02. Rise & Shine
03. Rock n Roll Proud
04. Ascending Down
05. Blow your Fuse
06. Devil Overrated
07. Suspected
08. Lustful Women
09. Love Lobotomy
10. Occult Rock
11. Corpses from my Past

The Silence: lança primeiro vídeo clipe oficial

The Silence.jpg (600×400)

A banda de Metal/Hardcore THE SILENCE disponibilizou para visualização no seu site o vídeo de “The Fall”, primeiro clipe oficial do grupo, produzido pela Fuerza Films com direção a cargo de Guilherme Zorzetto.

Para ver o vídeo acesse: http://listentothesilence.org/tour-dates/the-fall/

Paura: divulga diário de bordo da 4º turnê europeia

Paura.jpg (600×400)

A banda de Metal/Hardcore PAURA divulgou o diário de bordo da 4º turnê europeia realizada no período entre 17/08 e 01/09. O giro na Europa passou por Alemanha, República Checa, Áustria, Holanda e Bélgica serviu como suporte para divulgação do novo EP “Integrity Dept.”.

Para ler o diário de bordo acesse: http://integrityisnotforsaleeurotour12.wordpress.com/


Links relacionados:

www.youtube.com/user/paura3rdworld
www.facebook.com/paura3rdworld
www.twitter.com/paura3rdworld
www.reverbnation.com/paura3rdworld

Fonte: Island Press

Marcos De Ros: lança vídeo para “Portobello”

Marcos De Ros.jpg (600×408)

O guitarrista MARCOS DE ROS disponibilizou o vídeo da belíssima “Portobello”, música que integra o CD/DVD “Peças de Bravura”, lançado em 2010. Inserida no conceito do trabalho a faixa serve como um contraponto suave e delicado, para descansar os ouvidos da grande intensidade que as outras músicas oferecem.

Para ver o vídeo acesse: http://www.youtube.com/watch?v=2eSn0JlAp_M


Sites relacionados:

www.deros.com.br
www.youtube.com/user/marcosderos
www.facebook.com/MarcosDeRos
www.twitter.com/marcosderos

Fonte: Island Press

John Wayne: anuncia lançamento de single

Cartaz3.jpg (600×451)

A banda paulistana de Metal/Hardcore/Death JOHN WAYNE anunciou que irá disponibilizar no próximo dia 24/09 a faixa título do seu primeiro álbum “Tempestade” para streaming na fanpage oficial do grupo.

Acesse o link para curtir a fanpage: https://www.facebook.com/BandaJohnWayne

domingo, 16 de setembro de 2012

Entrevista com Shadowside


Nesse final de semana conversei com a Dani Nolden vocalista da banda Shadowside.Na entrevista ela comenta sobre o inicio da banda, temática, influências, planos futuros para o Shadowside e muito mais, confiram abaixo.

GOM: Conte aos leitores sobre o surgimento da banda.

Dani Nolden: Nós começamos como uma banda de estúdio, sem grandes pretensões... tínhamos sonhos, mas ninguém acreditava muito neles, nem nós mesmos. Gravamos um CD demo, apenas para eternizar nossas ideias e nos divertirmos, porém as pessoas gostaram tanto e viram tanto potencial em nós, que nem nós imaginávamos ter, que começamos a fazer vários shows, crescer de forma repentina e quando percebemos, estávamos começando uma carreira. Hoje já são 10 anos de banda, 3 álbuns lançados, shows em 20 países, 21 contando o Brasil, para um público total de mais de 100.000 pessoas. E eu nos considero ainda uma “baby band”... estamos apenas no começo e ainda temos muito pra caminhar!

GOM: Definir o estilo de bandas é algo totalmente particular, com o Shadowside não é diferente pelo menos do meu ponto de vista do som, como que vocês se auto rotulam?

Dani Nolden: Não rotulamos (risos). O único rótulo que nos permitimos usar é “metal”, nada mais. Sentimos que isso apenas limitaria nossa criatividade... se disséssemos ao mundo que somos uma banda de power metal, de repente nos encontraríamos evitando certas coisas na nossa música por fugir da proposta de se fazer power metal, por exemplo. Muita gente nos caracteriza assim, mas não nos vemos assim, temos muita influência de thrash metal, de hard rock e estamos abertos a qualquer coisa que acharmos que soa interessante no nosso som. Então somos uma banda de metal, nada mais.

GOM: Quais são as principais influências da banda?

Dani Nolden: É praticamente impossível apontar uma ou algumas bandas... temos nossas influências pessoais, é claro, mas tivemos a “sorte” de encontrar quatro membros que gostam de coisas completamente opostas (risos). Nós não conseguimos concordar com uma banda favorita em comum, nem mesmo com um subgênero de metal favorito em comum! Eu acho que essa é a melhor coisa possível para uma banda. Agora que encontramos o que queremos fazer, e como queremos fazer, essa falta de gostos em comum acabou sendo nossa fórmula para criar e encontrar nossa própria identidade, pois no álbum mais recente, "Inner Monster Out", decidimos que todos participariam da composição das músicas e que não aceitaríamos menos que uma unanimidade dentro da banda. Não paramos de trabalhar enquanto os quatro não estivessem satisfeitos e orgulhosos do trabalho. Nós transformamos nossas diferenças musicais em algo especial para nós, e felizmente nossos fãs estão gostando bastante desse resultado também. Além de tudo isso, nós escutamos praticamente tudo dentro do metal... e fora dele também! Nosso iPod “comunitário” nas turnês, que deixamos rolando para todos ouvirem, tocam Slayer, Pantera, Disturbed, Deep Purple e pulam para Enya e ninguém na banda acha esquisito (risos). Metal é o que mais gostamos, mas apreciamos tudo que é música bem feita.

GOM: Quando a banda começou com as atividades já sabiam que ia tocar o que tocam atualmente?

Dani Nolden: Mais ou menos. Sabe quando você ainda não sabe conscientemente o que quer, mas vai descobrir quando ouvir? Foi isso o que aconteceu conosco. Sabíamos que teria que ser algo pesado, com energia... todos nós achamos muito chato tocar algo sem energia, assim como assistir a shows parados... então tínhamos esse objetivo em comum: fazer algo que fosse explosivo, tanto na gravação quanto no palco. Sabíamos que o refrão de cada música sempre teria que ser marcante. E a cada álbum, fomos moldando nossa identidade, tirando o que não gostávamos e adicionando ideias novas até chegar no "Inner Monster Out". Quando terminamos de compor o álbum, dissemos “era isso”. Com certeza nos próximos álbuns sempre continuaremos buscando mais e melhor, mas a identidade está aí. Nosso objetivo daqui pra frente será sempre surpreender os fãs de forma positiva, porém sem fugir dessas características: pesado, direto, melódico porém agressivo, com o equilíbrio entre a técnica e a simplicidade. Não queremos algo complicado demais, nem óbvio demais e acredito que encontramos esse meio-termo.

GOM: O que pensam sobre a cena nacional? A cena quando começaram a tocar era muito diferente em relação à atual?

Dani Nolden: Era um pouco diferente, sim. O fã era menos engajado que hoje, por exemplo. Hoje os fãs se envolvem, correm atrás das suas bandas favoritas e vão ao show realmente para apoiar os artistas que mais gostam. Há 10 anos atrás, quando a Shadowside começou, não sei se aconteciam menos shows, mas qualquer show, de qualquer banda desconhecida, sempre estava lotado, porém ninguém comprava CDs, camisetas. Atualmente, com tantos shows acontecendo, o público se dividiu e diminuiu pra todo mundo, porém o público que comparece agora é muito mais apaixonado pela banda que ele vai assistir. Sinto que as pessoas estão mais apaixonadas pelas músicas das bandas preferidas, querendo as camisetas... As casas de shows estão ficando mais estruturadas também. Nossa cena está ficando cada vez mais próxima da cena europeia, onde é possível viver da sua banda underground. A única coisa que ainda precisa mudar é a mentalidade de boa parte das bandas brasileiras. Não todas, obviamente, mas me dói ver que a maioria ainda pensa que a melhor forma de abrir caminho é tentando destruir o trabalho dos outros, e que ainda impera o pensamento de que underground significa mal feito. Underground, pra mim, significa feito com o coração, portanto merece o melhor trabalho possível. Não é porque um show é underground que o ingresso que o fã pagou vale menos e o fã sempre merece respeito.

GOM: Sobre quais assuntos vocês tratam em suas músicas? E se essa temática ao longo do tempo mudou ou permaneceu a mesma do começo da banda no CD “Theatre of Shadows”?

Dani Nolden: Os assuntos permaneceram os mesmos, porém a forma que eu escrevo mudou bastante. Sempre abordei temas como personalidade, especialmente os desvios e coisas consideradas erradas no comportamento humano, mas que na verdade são apenas parte de cada um de nós. Todo mundo tem um pouco de perturbado, de louco quando você olha de perto e eu gosto de expor esses “desvios” nas letras, tanto os meus próprios quanto o de pessoas próximas a mim. Também costumo escrever sobre assuntos que mexem comigo, como em "In the Name of Love", que escrevi sobre violência doméstica. Nunca passei por isso e não conheço alguém que passou, mas todos nós sempre ouvimos histórias e vemos matérias sobre esse tipo de situação... e sempre fico pensando no que pode estar passando na mente de alguém que sofre o abuso, porém não admite nem para o mundo, nem para si mesma, que algo errado está acontecendo. Não julgo essas pessoas, mas sempre me pego tentando entender qual pode ser a linha de pensamento de alguém que apanha do marido, por exemplo, mas justifica as atitudes dele dizendo algo como “essa é a forma dele demonstrar amor”. Antigamente, eu escrevia de forma mais abstrata, mais fantasiosa, não tão óbvia... usava metáforas e provavelmente cada leitor poderia criar sua própria história para minhas letras, mas agora comecei a escrever de forma mais direta e realista, mais explícita. É como se antes eu estivesse de certa forma ocultando meus pensamentos atrás das letras e agora estou permitindo que o mundo entre na minha mente. Foi um desafio começar a escrever assim. Me senti de certa forma exposta, é um exercício bem interessante.

GOM: Como foi a concepção do novo CD “Inner Monster Out”?

Dani Nolden: Foi a mais espontânea e natural possível! Eu e o guitarrista Raphael Mattos aparecemos no estúdio com metade das ideias inicias cada um, porém nenhuma das nossas demos originais ficaram iguais ao que você escuta em "Inner Monster Out". Entramos em estúdio com essas ideias e simplesmente começamos a “brincar” com elas. Tirávamos algumas partes, acrescentávamos outras, modificávamos riffs, melodias, estruturas, sem qualquer proibição. Nenhum de nós estava preocupado com o próprio ego, ninguém ficava chateado se uma ideia era modificada ou não era aceita. Estávamos apenas criando, todos dando palpite em tudo... gravávamos, escutávamos e não parávamos de trabalhar em uma música até que todos gostassem dela. Trabalhar dessa forma tirou o peso dos ombros de todos nós, pois ninguém tinha a responsabilidade de fazer tudo sozinho, ninguém tinha trabalho em excesso e dividiríamos o resultado igualmente, fosse ele qual fosse. Se ninguém tivesse gostado do trabalho, a culpa seria de todos (risos). Porém não estávamos preocupados com isso, queríamos apenas fazer algo que nós curtíssemos e agora estamos compartilhando o sucesso dele.

GOM: A capa do “Inner Monster Out” é bastante interessante, o que ela representa? E quem foi o artista que a fez?

Dani Nolden: Quem a desenhou foi um artista colombiano chamado Felipe Machado, mas a ideia básica partiu do Fabio, nosso baterista. Ele sugeriu algo com uma cabeça aberta e Felipe partiu daí. Inner Monster Out significa uma jornada dentro da mente humana... dentro da sua mente. Portanto, vemos uma cabeça aberta e alguém entrando lá dentro, encontrando vários rostos diferentes que representam todas as facetas da personalidade de uma pessoa.

GOM: O CD está sendo muito recebido por fãs brasileiros assim como os fãs de outros países, o alcance correspondeu as expectativas do Shadowside?

Dani Nolden: Não apenas correspondeu, ultrapassou completamente! Nós não tínhamos como imaginar que esse álbum nos levaria tão longe! A surpresa começou quando começamos a entrar nas paradas das bandas de hard rock/metal mais tocadas nas rádios dos Estados Unidos, de acordo com o CMJ. Nós nem esperávamos atingir os top 40 dos charts, porém estreamos na 35ª colocação, o que já considerávamos uma vitória. Porém, na semana seguinte, começamos a subir e fomos parar nos top 15 por seis semanas consecutivas, nos top 10 por duas e chegamos a 9ª colocação, algo que costuma “pertencer” apenas a bandas já consagradas. Eu vi bandas com carreiras extremamente bem-sucedidas comemorando a 10ª posição, então isso é algo realmente grande e foi completamente inesperado. Quando achamos que isso seria tudo na área de surpresas que o "Inner Monster Out" nos daria, chegamos a 26ª colocação entre os discos mais vendidos no Japão, a frente de bandas como Lamb of God, Nightwish, Shinedown e Evanescence. Logo após veio o anúncio de que o público havia nos escolhido vencedores do Independent Music Awards, competição de bandas independentes que tem como jurados artistas influentes como Ozzy Osbourne, Keith Richards e Tori Amos, além de competidores de peso no passado como Lacuna Coil. Tudo está sendo como uma montanha-russa incrível para nós.

GOM: Quais são os planos do Shadowside?

Dani Nolden: Turnês e mais turnês! Nossa vida será nos palcos por mais um bom tempo! Já fizemos vários shows aqui no Brasil, porém temos planos para mais alguns, se tudo der certo faremos entre 10 a 15 shows mais aqui no país, então partiremos para a turnê no exterior. É provável que algum material novo acabe escrito no meio da turnê lá fora, já que passamos tanto tempo dentro do ônibus sem ter muito o que fazer além de jogar videogame (risos). Porém, não estamos pensando muito em álbum novo agora, o que queremos é tocar e curtir o resultado do "Inner Monster Out" com os nossos fãs.

GOM: É sempre ruim ficar lembrando o passado quando o mesmo não teve nada de bom, como algumas declarações polêmicas por parte do Edu Falaschi falando que o metal nacional morreu e coisas do tipo, qual o ponto de vista para a banda em relação a esses ocorridos?

Dani Nolden: O Edu não disse que as bandas morreram. Ele estava preocupado com a falta de público. Eu já disse anteriormente que não concordo com o que ele falou naquela declaração, pois em uma cidade como São Paulo, que recebe shows de artistas nacionais e internacionais toda semana, é mais que natural que o público tenha que selecionar os shows que quer e pode ver. Ninguém tem dinheiro, tempo ou disposição para ir a shows todo final de semana. Quem tem disposição e quer apoiar tudo raramente tem grana, essa é a realidade. E é óbvio que o público vai pagar R$ 300,00 para ver o Guns n' Roses ou o Iron Maiden, mas não vai pagar R$ 30,00 para ver uma banda local, se ele tiver que escolher entre uma ou outra. Essas bandas tem divulgação em massa e milhões de fãs, as bandas daqui não tem. Não é uma questão de qualidade, não é uma questão de falta de apoio... é apenas uma questão de alcance. Eu sinceramente não estou preocupada com o futuro do metal no Brasil desta forma... só vou ficar preocupada se algum dia uma gravadora investir alguns milhões de dólares na divulgação da minha banda ou de qualquer outra, e mesmo assim o público não comparecer... aí sim será um problema. Porém, como somos uma banda criada e divulgada praticamente no boca-a-boca, com o apoio dos fãs, considero fazer shows com ingressos esgotados, tocar no Araraquara Rock pra 5.000 pessoas e ter os fãs sempre cantando as músicas em todos os shows como um sucesso e uma prova de que o metal no Brasil está muito vivo!

GOM: Para as pessoas que ainda não conhecem o som da banda, quais os links de redes sociais para acessarem. Desejo muita sorte e sucesso para o Shadowside para sempre continuar tão grande que nem hoje ou maior ainda.

Dani Nolden: Estamos bastante ativos no Facebook, o endereço é www.facebook.com/shadowsideband, porém visitem nosso site oficial em www.shadowside.ws que lá tem todos os links para todas as redes onde estamos presentes, além de todas as novidades.

GOM: Deixo esse espaço para a banda dar algum recado para os que já são fãs e para os que ainda não conhecem o som.

Dani Nolden: Primeiramente muito obrigado pelo espaço e espero que todos curtam bastante o "Inner Monster Out" e venham bater cabeça conosco em algum show! A galera de Belo Horizonte conseguiu nos levar para lá apenas fazendo barulho na internet e nos locais de heavy metal da cidade, portanto façam o mesmo e talvez vocês consigam levar Shadowside para a sua região também. Espero ver vocês em breve!