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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Entrevista - Slasher



Detentor de uma sonoridade agressiva, elaborada e moderna, Slasher soma as influências de cada integrante a uma base calçada no Thrash Metal, resultando em composições únicas, sem prender-se a regras ou limitações do estilo. As letras fazem duras críticias a sociedade, religião, política e conflitos psicológicos.A história da banda teve início no ano de 2008 em Itapira, interior de São Paulo, com o lançamento do
Broken Faith EP (independente). O material foi muito bem recebido pelos fãs e mídia especializada,
garantindo lugar de destaque nos principais veículos de comunicação rock/metal do país (Roadie Crew,Whiplash, etc). O alcance deste primeiro registro ultrapassou as fronteiras e também despertou
interesse de sites, revistas e rádios em diversos países da América do Norte e Europa. 

Gods of Metal: Contem um pouco sobre o surgimento da banda? Qual é formação atual?


Lucão: Formamos a banda em 2008, na cidade de Itapira/SP, a partir dos fragmentos de outros projetos que tínhamos. O Thrash Metal sempre foi nosso ponto em comum, então decidimos trabalhar juntos focados em composições próprias. Depois de um tempo do lançamento do EP “Broken Faith”, tivemos uma mudança no line-up com a entrada do Taddei na batera e até hoje mantemos esta formação, com Daniel Macedo nos vocais, eu (Lucas Bagatella) e Lúcio Nunes nas guitarras e Wellington Clemente no baixo.


GOM: Qual é temática apresentada pela banda?


Lucão: Trabalhamos basicamente com críticas diretas a religião, sociedade, política, entre outros aspectos psicológicos do ser humano. Consideramos esse aspecto crítico que é muito importante em nosso trabalho, buscamos levar ao ouvinte a reflexão sobre esses temas. O álbum “Pray For The Dead” tem como tema central a oposição com relação a influência e controle da religião sobre as pessoas. Esse conceito está explícito na arte capa, utilizando a analogia com zumbis.

GOM: Ao longo do tempo de estrada do SLASHER, qual foi a(s) maior(es) dificuldade(s) encontrada nesse trajeto?


Lucão: Nossa maior dificuldade sempre foi arcar com todos os custos que envolvem as atividades da banda e conciliar com nossos trabalhos. É muito difícil obter qualquer tipo de investimento dentro deste segmento, sempre produzimos tudo de forma independente, mas prezando pela qualidade acima de tudo. Acreditamos no nosso trabalho, cientes que somos uma banda relativamente nova, muita coisa ainda vai rolar e estamos cada vez mais motivados para continuar produzindo. Não posso deixar de citar também a ajuda de grandes amigos que trabalharam com o Slasher na produção dos clipes, nas fotografias promocionais, na divulgação, nos corres para os shows e muito mais, sem esse apoio muitas destas coisas não teria rolado.


GOM: Como foi o preparo de gravação do álbum “Pray For The Dead”, lançado em 2011, e como o disco está repercutindo pelos fãs e para aqueles que também não conhecem a banda?


Lucão: A maioria das músicas deste álbum já havia sido compostas há muito tempo, então foi tranqüilo. Posso dizer que aprendemos muito com a gravação deste álbum, é interessante olhar pra trás e perceber nossa evolução natural como banda ao passar por essas experiências. Com relação a repercussão, foi realmente excelente, conseguimos atingir as maiores mídias especializadas do país com resenhas sempre positivas, entrevistas e matérias. Esse tipo de divulgação nos rendeu muitas oportunidades e novos fãs. Fora do Brasil o álbum também foi muito bem recebido, principalmente na Europa, tanto que atualmente a maioria das encomendas do álbum físico é de fora do país.


GOM: Quais são os planos futuros?


Lucão: Nossa prioridade neste momento é tocar no máximo de cidades diferentes, divulgando o álbum “Pray for the Dead”, mas paralelamente já estamos trabalhando em novas composições, com o objetivo de lançar um single até o final do ano e um novo full-lenght em 2013.


GOM: O que a banda acha de algumas pessoas não escutarem bandas nacionais e sempre criticarem sem ao menos ouvi-las, a menos que a mesma tenha um reconhecimento fora do país?


Lucão: É complicado, mas acreditamos que isso está começando a mudar. Sempre vão existir estes cabeças fechadas que só valorizam os gringos, mas os níveis das produções nacionais e independentes que estão saindo estão incríveis, e não são poucas. Todas estas recentes polêmicas daqui e dali, acabam trazendo a grande massa a refletir sobre tudo o que está rolando e dar maior atenção ao que está sendo produzido aqui, próximo de nós.


GOM: O que de verdade falta para melhorar essa situação?


Lucão: Acho que falta um pouco mais de consciência e atitude de realmente participar do que acontece no nosso Underground. Hoje, o acesso ao material das bandas e eventos é muito mais fácil, compartilhem, comentem, participem.


GOM: Quais são as mídias sociais da banda?


Lucão: Nosso principal canal é o site oficial (www.slasher.com.br), disponível em português e inglês, com todos os detalhes sobre a banda e download gratuito do álbum “Pray for the Dead”.
Você também nos encontra no Facebook (www.facebook.com/SlasherFB),
Twitter (https://twitter.com/slasherbr/) e em diversas redes sociais especializadas em música.


GOM: Muito obrigado por conhecer o som de vocês, que realmente é muito bom e pelo tempo cedido para essa entrevista. Espaço reservado para o SLASHER comente o que desejar.


Lucão: Nós que agradecemos pela oportunidade, este espaço é essencial para levar nosso som, nossas idéias e conceitos até os apreciadores do som pesado. Fiquem ligados nos lançamentos nacionais, tem muita coisa foda rolando e as produções estão cada vez mais fodas!

Link para resenha do álbum Pray for the Dead: http://godsofhmetalll.blogspot.com.br/2012/05/slasher-pray-for-dead.html

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